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Mensagem do meu guru (em postagem especial)

Written By De Estimação on segunda-feira, 18 de agosto de 2008 | 18:06

Todo mundo sabe que eu adoro o Paulo Coelho. Sempre leio suas mensagens diárias no site da Globo e as com que eu me identifico, trago aqui para o meu cantinho.

Dessa vez será uma nota especial, com quatro mensagens em uma única postagem, pois todas me acrescentaram algo, ainda mais nesse dia de hoje, assim tão "marromenos".

Espero que vocês também gostem e que também toquem o coração de vocês!

Da loucura
Meu caro leitor ou leitora, preciso lhe dar uma notícia que talvez você ainda não saiba. Pensei em suavizar esta notícia, pintá-la com cores mais brilhantes, enchê-la com promessas de Paraíso, visões do Absoluto, explicações esotéricas. Mas, embora tudo isto exista, não vem ao caso tocar agora nestes assuntos.
Respire fundo e prepare-se. Sou obrigado a ser direto e franco e - posso assegurar - tenho absoluta certeza do que estou dizendo. É uma previsão infalível, sem qualquer margem para dúvidas.
A notícia é a seguinte: você vai morrer.
Pode ser amanhã, pode ser daqui a 50 anos, mas - cedo ou tarde - você vai morrer. Mesmo que você não concorde. Mesmo que tenha outros planos.
Pense com todo cuidado no que você irá fazer hoje. E amanhã. E no resto dos seus dias.

Da estrela
Márcia Piazzi nos lembra a história de um escritor que morava numa bela praia, junto a uma colônia de pescadores. Num dos seus passeios matinais, ele viu um jovem jogando de volta no oceano as estrelas do mar que estavam na areia.
“Por que você faz isto?”, perguntou o escritor.
“Porque a maré está baixa, e elas vão morrer”.
“Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por este mundo, e centenas de milhares de estrelas do mar espalhadas pela areia. Que diferença você pode fazer?”
O jovem pegou mais uma estrela e atirou no oceano. Depois virou-se para o escritor: “para esta, eu fiz uma grande diferença”, respondeu.
A partir daquele dia, todas as manhãs o escritor passou a ajudar o jovem.

Do amor do próximo
Muitas vezes é mais fácil amar que ser amado.
Temos dificuldades em aceitar a ajuda e o apoio dos outros. Nossa tentativa - inútil, por sinal - de total independência, termina não permitindo que nosso próximo tenha oportunidade de demonstrar seu amor.
Muitos pais roubam dos filhos a chance de dar o mesmo carinho e apoio que receberam quando crianças. Muitos maridos (ou mulheres) quando são atingidos por certas vicissitudes do destino, sentem-se envergonhados de depender do outro.
Não existe fraqueza nenhuma em aceitar um gesto de amor do próximo.
Às vezes, o ato de amar consiste em permitir que alguém nos ajude, que nos apóie, que nos de forças para continuar.
Se recebermos este amor com pureza e humildade, vamos entender que o amor não é dar ou receber - é participar.

Da ajuda
Mauro Salles me contou a seguinte história real:
O deputado foi contar a Tancredo Neves que um de seus assessores o criticava constantemente. E Tancredo respondeu: “mas como? Eu ainda nem o ajudei!”
Todos já experimentamos a ingratidão. Tancredo tratou o assunto com bom-humor e sabedoria; outros perdem a confiança no ser humano, e param de fazer qualquer coisa pelos outros.
Será que ajuda saber que isto não acontece só com você? Espero que sim. Porque as pessoas ingratas não podem moldar nosso comportamento. Elas não têm o poder de definir nosso caráter.
Deus - cuja opinião, no fundo, é a única que conta - jamais foi ingrato conosco. Vamos nos agarrar nisto; vamos continuar tentando nos comportar da maneira que queremos.

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